Saiba mais sobre a condromalácia patelar
condromalácia patelar
Os joelhos costumam ser vítimas de uma série de problemas, entre eles a condromalácia patelar. A doença caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem da patela, também conhecida como rótula, impossibilitando que a pessoa execute normalmente o ato de esticar a pena, dobrar o joelho ou descer escadas e rampas.
“Por causar uma lesão na cartilagem, tecido avascular que não tem capacidade regenerativa, o tratamento não é específico e varia de acordo com o grau de complicação da doença”, explica o ortopedista Dr. Renato João Reis.
No caso do desgaste da cartilagem, a condromalácia afeta principalmente as mulheres jovens entre 15 e 40 anos, muitas vezes por conta da anatomia dos joelhos.
Quando estes são voltados para dentro, ocorre o deslocamento da patela, que entra em contato com a lateral externa do fêmur e acaba sofrendo uma deformidade da cartilagem em seu interior.
Os sintomas são dor, rangidos ou estalos na região anterior do joelho, na hora de realizar agachamentos ou em situações que envolvam a flexão das pernas. “Subir e descer escadas é uma das atividades que causa dor, por aumentar a pressão entre a patela e o fêmur”, relata Dr. Renato.
Para o diagnóstico preciso, deve-se buscar um especialista para realizar o exame clínico, por meio de radiografia e ressonância magnética. “O diagnóstico precoce é imprescindível para o tratamento. A doença tem 4 graus, podendo até causar um grande desgaste da cartilagem, levando o paciente à intervenção cirúrgica”, explica o ortopedista.
O especialista esclarece que a cirurgia pode consistir em um realinhamento patelar, conhecido por artroscopia (procedimento minimamente invasivo para tratamento dos danos do interior de uma articulação), artroplastia (colocação de uma prótese que substitui a articulação), entre outras possibilidades.
Em casos menos graves, o tratamento indicado é baseado em fisioterapia, anti-inflamatório e viscosuplementação (injeção de substâncias no joelho para melhorar a nutrição da cartilagem). “Evitar o uso de sapatos de salto alto e atividades físicas em locais íngremes são atitudes que também ajudam”, relata Dr. Renato.
Médico Ortopedista – Traumatologista com formação e especialização em ortopedia e traumatologia nos Hospitais Dr. Mario Gatti e Hosp. Vera Cruz, durante sua formação e especialização fez também estágio no Hospital da AACD (Associção de Assistência a Criança Deficiente) na cidade de São Paulo.
-Membro da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) -Membro da SBRATE (Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte) -Membro do Grupo de Estudo do Joelho de Campinas -Membro da SBTOC (Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque – Clinica da Dor) -Sempre buscando atualizações em congressos nacionais e internacionais como ISAKOS (International Society Of Arthroscopy Knee Surgery & Orthopaedic Sports Medicine), XXVI Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte, XXIV Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e Esporte e XI Congreso Sudamericano de Medicina Del Deporte, Congresso Brasileiro de Cirurgia
Pesquisar
Categoria
Matérias Recentes
Quais esportes indicados para quem tem artrose?
Uma dúvida muito comum de quem tem artrose: É p...Tem dor no braço com frequência? Saiba quando você deve se preocupar
Os membros superiores são muito exigidos no dia...Dores na Pandemia
Com saúde não se brinca, já dizia a sabedoria p...Colágenos
O que são os colágenos? O colágeno é a proteína...LESÕES ESPORTIVAS EM ATLETAS AMADORES
Praticar exercícios físicos é essencial para te...