Conheça nove problemas de saúde ‘exclusivos’ das mulheres

por / sexta-feira, 06 março 2015 / Publicado emJoelho, Matérias, Ortopedia
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Gravidez e menopausa exigem atenção redobrada.
Câncer de mama afeta dezenas de milhares de pessoas.

A gravidez, a menopausa e a existência de órgãos especializados para a reprodução, como as mamas e o ovário, fazem com que as mulheres tenham problemas de saúde que só ocorrem com elas. Essas doenças são tão comuns e importantes na vida que alguns estados têm hospitais exclusivos para a saúde da mulher, com o Pérola Byington, em São Paulo.

Confira, abaixo, como elas ocorrem e o que fazer para preveni-las.

Câncer de mama
Das doenças ligadas à mulher, o câncer de mama é o que mais mata. Em 2010, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 49.240 brasileiras tenham esse problema, das quais 12 mil tendem a morrer por causa da doença.

Câncer do colo do útero

Outro problema que atinge muitas mulheres é o câncer do colo do útero. Segundo o Inca, a doença está intimamente ligada ao contágio com o vírus HPV, que pode ser contraído durante relações sexuais sem camisinha.

Além de se proteger durante as relações sexuais, o exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é fundamental. O teste deve ser feito por todas as mulheres sexualmente ativas.

Câncer do endométrio
Um sangramento vaginal que aparece após a menopausa pode ser sinal do câncer do endométrio, a incidência dessa doença tem crescido, e um dos fatores de risco é a obesidade.

Não há exame de rotina que deva ser feito para a detecção precoce da doença, mas é fundamental procurar um médico se houver sangramento anormal.

Câncer no ovário
O tipo de câncer mais “traiçoeiro” – que não apresenta sintomas e não está ligado a fatores de risco conhecidos – é o que se instala no ovário. Segundo o Inca, é o tipo mais difícil de ser diagnosticado.

‘Bexiga caída’
Durante a gravidez, um problema que pode ocorrer com a mulher é a sobrecarga dos músculos próximos à virilha. “Isso pode causar uma flacidez [desses músculos] e ‘queda’ dos órgãos internos”, explica o ginecologista e obstetra Nilson Szylit, do Hospital Albert Einstein.

Quando chega a menopausa, a musculatura fica ainda mais enfraquecida, e aí pode vir a incontinência urinária – vontade constante de ir ao banheiro e perda involuntária de pequenas quantidades de xixi.

Hipertensão na gravidez

Também conhecida como pré-eclampsia, a pressão alta durante a gravidez pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta, diminuir a oxigenação do feto ou ainda levar à eclampsia, complicação em que ocorrem convulsões.São dois tipos de hipertensão: a crônica, quando a pessoa já tem antes de ficar grávida, e uma que a mulher desenvolve, principalmente no final da gravidez. Em ambos os casos, um bom pré-natal é a melhor forma de prevenção.

Diabetes gestacional
Assim como a hipertensão, a diabetes pode ser anterior ou surgir durante a gravidez, colocando em risco a vida do bebê. De acordo com Alexandre Pupo, na maioria das pacientes que têm a diabetes durante a gestação é possível controlar o problema apenas com uma dieta especial.

Depressão e menopausa

Além da queda hormonal natural à menopausa, são comuns problemas psicológicos que podem levar a mulher à depressão. Para muitas mulheres, a menopausa significa que ela está ficando velha. Aí ela começa a avaliar as perspectivas de vida, os projetos para o futuro.

Osteoporose

Outro problema que pode vir junto com a menopausa é a osteoporose, quando os ossos começam a ficar menos densos, mais frágeis. É necessário começar a prevenir desde antes dos 35 anos, deixando um bom depósito de cálcio nos ossos. Por isso é bom ter uma alimentação saudável, rica em cálcio, fazer exercícios físicos e evitar cafeína e cigarro”, aconselha o médico Dr. Renato João Reis

A hereditariedade também pode aumentar os riscos de osteoporose. “Geneticamente a pessoa pode ter predisposição a ter uma massa óssea menor. Nesse caso, existem medicações”, conta Dr. Renato.

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