TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA COM ONDAS DE CHOQUE

A Terapia por Ondas de Choque é uma nova modalidade para pacientes com problemas musculoesqueléticos, tais como tendinites, bursites, fasciíte plantar (esporão de calcâneo), epicondilites (cotovelo de tenista) e outras dores crônicas ou condições que não melhorem com tratamentos convencionais. Ela pode ser aplicada praticamente em todas as articulações do corpo, como ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho ou tornozelo, além de mãos e pés.

Terapia por Ondas de Choque

Praticada desde o início da década de 90, na Alemanha e na Áustria, a técnica é um tipo de energia mecânica — e não um choque elétrico — que penetra no tecido lesado e provoca um fenômeno regenerativo por meio de estímulo biológico e por liberação de substâncias antiinflamatórias locais. Também estimula o aumento na circulação local, permitindo a melhor nutrição dos tecidos.

São três ações no total: a mecânica, que causa a fragmentação da fibrose (cicatrizes antigas) no local; a analgésica, pelo estímulo no local da lesão, liberando enzimas que atuam na fisiologia, reduzindo a sensibilidade à dor; e a vascular, capaz de provocar um aumento do fluxo sanguíneo vascular e a formação de novos vasos.

Terapia por Ondas de Choque

O tratamento também tem efeito na estimulação óssea (osteogênico), quando aplicado em pacientes com fraturas por stress, sobrecargas mecânicas ou, ainda, que tiveram fraturas de difícil consolidação, entre outras indicações. No caso das doenças ortopédicas, o objetivo é estimular o processo de cura biológica em tendões, tecidos circunvizinhos e ossos, de maneira a evitar a sua progressão, a piora da dor, ou até mesmo a necessidade futura de cirurgias.

Informações importantes: o método deve ser prescrito por um médico, que fará a avaliação clínica de cada caso. Não é invasivo, é totalmente ambulatorial, sem a necessidade de hospitalização, não há nenhum tipo de sangramento visível, nem cicatriz. Uma sessão tem duração média de trinta minutos.

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